01 agosto 2006
um mundo anti-Semita
o sempre polêmico e execrado “Os Protocolos dos Sábios do Sião” é tido como um dos mais sórdidos panfletos anti-Semita já escritos. de fato, foi utilizado com este fim pelo próprio Hitler. uma das autorias admitidas para o texto seria a polícia secreta do Czar Nicolau II, no raiar do séc. XX.
embora muitos sempre se refiram ao livro, poucos foram aqueles que o chegaram a ler. quem o faz se depara com um trecho curioso:
“O anti-semitismo é indispensável para nós a fim de manipularmos os nossos irmãos inferiores.”
desde a infância muitos dos Judeus aprendem que o mundo é anti-Semita. o trauma advindo do sentimento que a sobrevivência está sob permanente ameaça é uma das mais eficazes técnicas de controle mental.
anti-Semitismo entendido como uma pregação contra os Judeus deve ser tão combatido quanto qualquer outro discurso que semeie o ódio e a discriminação.
contudo, a bem fundamentada oposição a política Israelense não implica em nenhuma “ameaça” aos Judeus e não se encaixa neste caso.
o mesmo não se pode dizer do Sionismo, que, desde bem antes do Nazismo e do Holocausto, planejou e promoveu uma migração que tem infligido um enorme sofrimento a uma população que nunca havia feito o menor mal aos Judeus. a partir de então, a Palestina se povoou com o ódio e a discriminação.
talvez a maior prova da sabedoria de determinados anciões do Sião, e alhures, seja fazer crer a muitos que dominar o mundo é o objetivo de uma conspiração de Judeus, enquanto convencem a estes que vivem num mundo definitivamente anti-Semita.
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