os braços do povo
com o início da propaganda eleitoral na TV, estrategistas do PSDB anunciam ter chegado a hora da virada de Alckmin.
as esperanças tucanas poderiam até ter sua lógica, exceto pelo fato que a eleição não é decidida por telespectadores de programas eleitorais.
José Dirceu identifica corretamente a estúpida pretensão que aflige o PSDB: fazer política sem povo.
mesmo FHC reconhece que se a "mensagem não colar com o sentimento do povo, não se ganha eleição".
de qualquer modo, para a cúpula financeira o recado já está dado. nunca em véspera de eleição o mercado esteve tão confiante e tranquilo. Lula e Alckmin são vistos como iguais e, para os banqueiros, ambos são conservadores.
por causa de seu exíguo tempo na TV, alguns analistas políticos supõe que, a partir de agora, a candidatura de Heloísa Helena comece a perder força.
entretanto, a candidata do P-SOL é a única a apresentar a mensagem que sintoniza com o sentimento do povo e que arrebata o eleitorado. hoje há nojo no Brasil e as pessoas têm asco da podridão do país.
sua força não vem do marketing político e da propaganda impecável e sim das ruas, dos braços do povo.
como Roberto Jefferson já percebeu, algo está vindo aí.
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