prá chuchu
em janeiro de 2006, as pesquisas apontavam Serra com o dobro das intenções de votos de Alckmin. apesar disto, o PSDB preferiu quem tinha só a metade.
talvez tenha sido uma escolha ousada, olhando do ponto de vista de abrir o rumo para 2010. ou um criativo lance do xadrez político, a fim de projetar nacionalmente um candidato fadado a ser competitivo apenas em SP...
enquanto as delicadezas do xadrez político e as ambições pessoais se sobrepõe aos interesses da nação, o caminho até 2010 tropeça nas exigências inadiáveis do presente: o PCC toma SP de assalto e dispara rajadas de metralhadora nas belas vitrines oferecendo modelos de gestão.
o país precisa de posições políticas claras e definidas e não um candidato a gerente, reconhecido por não professar idéias próprias na área econômica e elogiado por estar mais aberto à influência das maiorias.
os donos do poder no Brasil consideram independência como vulnerabilidade e discurso desenvolvimentista como fator de risco.
PSDB e PT sofrem do mesmo mal: a perda da identidade própria e rendição incondicional aos lances delicados do xadrez político. em sua origem histórica, o eleitorado tucano nunca foi conservador. hoje o PSDB disputa espaço com o PFL.
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