“Israel ou Morte”
em novembro de 1940, o navio “Patria”, com cerca de 3.500 refugiados Judeus vindos da Europa, permanecia ancorado em Haifa enquanto a Inglaterra bloqueava o desembarque dos imigrantes, pretendendo transferi-los para uma ilha no Oceano Índico.
antes que o impasse fosse resolvido, o “Patria” sofreu uma explosão e afundou, no que por muitos anos se acreditou ter sido uma sabotagem inglesa.
pesquisas efetuadas por Sabbattai Beit-Tsvi, Judeu Russo que se dedicou ao estudo dos arquivos da agência Judaica em Tel Aviv, descobriu que o responsável pelo naufrágio do “Patria” foi o Haganah, organização clandestina que deu origem ao exército Israelense.
decidido a impedir a todo custo a transferência dos refugiados, o Haganah colocou uma mina no navio, o que foi proposto por Shaul Avigur, mais tarde comandante do serviço secreto de Israel.
o slogan “Israel ou Morte”, proferido por Ben Gurion, foi levado às últimas conseqüências e o “Patria” afundou às 9:00 h da manhã de 25/11/1940, matando 250 pessoas.
não foi a única vez em que os Sionistas não deixavam outra opção aos Judeus Europeus do que imigrar para a Palestina.
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