o jogo de sombras foi iluminado, tudo ocorre
às claras, à vista de todos e acompanhado on-line 24x7 via web: a exposição da Democracia
Liberal Representativa e de suas instituições como instrumentos do Capital.
neste cenário de fim de uma época política no
Brasil e grande extinção de seus protagonistas, Haddad prossegue com sua
insossa campanha xuxu, enfurnado em hotéis e afastados das massas.
se Dilma foi a grande personagem trágica do Lulismo,
Haddad é sua versão farsesca.
Dilma tentou um frágil enfrentamento com o
setor financeiro e rentista. quando a população saiu às ruas em Junho de
2013, optou pelo "republicanismo" de compor com aqueles que
viriam a derrubá-la.
Haddad vai além. o Lulismo sempre pode
ir além em matéria de tentar compor com seus, e nossos, algozes.
Haddad demonstra sinceramente crer que as
instituições são de fato "republicanas". portanto, muito
republicanamente se comportarão como baluartes de uma Democracia já inexistente
desde o Golpe de 2016.
a única chance de impedir uma derrota
eleitoral será pela repetição da heróica dinâmica ocorrida no segundo turno das
Eleições de 2014.
então, os principais responsáveis pela reeleição
de Dilma não foram sua campanha oficial, muito menos seus marqueteiros
milionários.
e sim o povo sem medo! os aguerridos eleitores
que através de suas inúmeras pequenas batalhas cotidianas conquistaram a
memorável vitória da candidatura que apoiaram.
mas ao contrário de 2014, mesmo se Bolsonaro
for derrotado provavelmente já estaremos em plena Ditadura aberta, com grande
possibilidades de evoluir para um rápido fechamento.
dessa forma, os urgentes e verdadeiros
desafios com os quais devemos nos defrontar passam ao largo da questão
eleitoral.
"Eu vim dizer para os senhores o impossível. O impossível é sair do
Capitalismo. Aquilo que parece possível, possível não é. Os senhores acham que
é mais fácil ganhar uma eleição. Arrisquem o impossível. É mais fácil do que o
possível!"
Alysson Mascaro -
autor de "Crise e Golpe"vídeo: Haddad defende Moro
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