30 abril 2018

Brasil em Transe: delírio coletivo

30/04/2018

após mais de três semanas da rendição voluntária de Lula, um dos episódios mais deprimentes e humilhantes da História do Brasil, acentua-se um delírio coletivo incessantemente retroalimentado pela lavagem cerebral do Lulismo: "repetindo Lula Lula Lula Lula Lula... umas cem vezes por minuto."

quanto mais se alucina Lulinha Paz e Amor como o Salvador da Pátria, mais a realidade dos fatos responde com sua completa inapetência para tal.

pois "o cara" não tem nem o vigor físico, nem o perfil psicológico, nem a postura política e muito menos a estatura ética para liderar uma guerra de libertação.

ainda assim, a Ex-querda não tem a coragem política de encarar as respostas, e menos ainda de fazer as perguntas impostas pela conjuntura.

se continua silenciosamente no ar a inconveniente questão jamais respondida, "Onde está Cunha?", a ela agora se deve agregar "Onde está Lula?".

o prisioneiro que ninguém consegue visitar ainda estará vivo? está mesmo na PF em Curitiba? quais suas reais condições de saúde física e psicológica? afinal, qual é?

as reportagens de Renato Rovai revelam aquilo desde décadas sabido: a decisão de não resistir sempre tem sido do próprio Lula - ao menos desde o segundo turno das Eleições Presidenciais de 1989, a primeira por voto direto após o Golpe de 1964.

como foi escolha do próprio a estratégia de conciliação permanente para viabilizar um projeto de hegemonia às avessas: curvar-se a quase totalidade das exigências de uma minoria, para tentar se legitimar pela concessão de alguns poucos benefícios para a maioria.

foi através desta promíscua conciliação de classes o caminho pelo qual o Lulismo pretendeu levar o precariado brasileiro ao paraíso da inclusão social.

hoje esta ilusão jaz solitária numa "cela especial" de porta destrancada.

ou será que não?
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