19 abril 2018

Brasil em Transe: necropolítica

19/04/2018


04/11/2017: do mesmo modo que Lula se agigantou até se transformar num mito, acabando por se sobrepor ao  PT, talvez agora o Lulismo tenha se tornado tão hegemônico a ponto de Lula não mais conseguir separar-se dele.

o Lulismo se converteu num tipo de necropolítica: para fazer viver o mito é preciso deixar morrer o homem.

não a celebração da vida na luta de resistência junto com a multidão, mesmo que disto resulte a morte heróica, mas apenas a apologia da morte em vida, no isolamento depressivo de uma prisão solitária.

os necrófilos Lulistas querem Lula morto, pois só com o martírio se completa a construção do mito Lula.

em sua repulsiva estratégia de marketing político, não lhes basta a prisão, precisam do cadáver.

se jamais quiseram “incendiar o país", provocando a tão temida convulsão social, seu objetivo é manter seu eleitorado cativo e inerte, sob intensa comoção social.

uma engenharia psico-social de controle e manipulação de corações e mentes, executada como o seu grande trunfo para as Eleições de 2018, apesar destas serem tão improváveis quanto certamente viciadas.

parlamentares, lideranças populares, analistas políticos, intelectuais e artistas, ativistas e apoiadores, todos enfim unidos num pacto de anomia em torno do Grande Irmão, para neste redemoinho macabro a Ex-querda forjar o dicionário da Novilíngua do Lulismo:

- deixar-se levar nos ombros do povo para uma entrega voluntária para a PF é ícone Ubuntu;

- rendição é luta:


- apodrecer numa solitária é liberdade;

- morte é vida.

consummatum est.
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