04/11/2017: do mesmo modo que Lula se agigantou até se
transformar num mito, acabando por se sobrepor ao PT, talvez agora o Lulismo tenha se tornado tão hegemônico a ponto de Lula não mais conseguir separar-se dele.
o Lulismo se converteu num tipo de
necropolítica: para fazer viver o mito é preciso deixar morrer o homem.
não a celebração da vida na luta de
resistência junto com a multidão, mesmo que disto resulte a morte heróica, mas apenas
a apologia da morte em vida, no isolamento depressivo de uma prisão solitária.
os necrófilos Lulistas querem Lula morto, pois só com o martírio
se completa a construção do mito Lula.
em sua repulsiva estratégia de marketing político, não lhes basta a
prisão, precisam do cadáver.
se jamais quiseram “incendiar o
país", provocando a tão temida convulsão social, seu objetivo é manter seu eleitorado cativo e
inerte, sob intensa comoção social.
uma engenharia psico-social de controle e manipulação de corações e mentes, executada como o seu grande
trunfo para as Eleições de 2018, apesar
destas serem tão improváveis quanto certamente viciadas.
parlamentares, lideranças populares, analistas
políticos, intelectuais e artistas, ativistas e apoiadores, todos enfim unidos
num pacto de anomia em torno do Grande Irmão, para neste redemoinho
macabro a Ex-querda forjar o dicionário da Novilíngua do Lulismo:
- deixar-se levar nos ombros do povo para uma
entrega voluntária para a PF é ícone Ubuntu;
- rendição é luta:
- apodrecer numa solitária é liberdade;
- morte é vida.
consummatum est.
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