os Brasis não são para
principiantes. não se deixe enganar. pode até parecer, mas... é exatamente o
que parece!
até parecem barricadas erguidas nas ruas por
trabalhadores lutando por uma República Democrática e Social, em Junho
de 1848 na cidade de Paris. os insurrectos foram esmagados à bala por uma
reação que contra eles uniu Nobreza, Igreja, Campesinato e Burguesia. em quatro
dias morreram 1.500 manifestantes, 12.000 foram presos e 4.000 deportados.
puro engano!
nada além das massas inocentemente manipuladas
por um "aventureiro", para assim gerar as condições propícias ao Golpe
de 1851, quando Luis Bonaparte se tornaria o Imperador Napoleão III.
qualquer semelhança com Junho de 2013 e
o Golpe de 2016 no Brasil não é apenas mera coincidência.
quem vê a foto cima chegaria mesmo a afirmar
tratar-se das ruínas de Aleppo, na Síria, como resultado da campanha do Império
para a democratização do Oriente Médio, agora também em curso na América
Latina.
{ nota:
Aleppo tinha 2 milhões de habitantes. não ficou pedra sobre pedra. quantas
cidades o Brasil tem acima de 2 milhões de habitantes? Apenas
8: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte,
Manaus e Curitiba.
}
um pequeno detalhe do lado esquerdo da foto
esclarece tratar-se de outro lugar. é aqui mesmo no Brasil!
após mais uma vez o setor majoritário da
Esquerda (Lulismo) se negar a "reagir nas ruas" e optar por
sua enésima convocação para denunciar a cumplicidade da mídia com o golpe e blá,
blá, blá, blá...
se na Síria se tivesse adotado este tipo de proposta,
a população ainda estaria sendo degolada, as mulheres estupradas e seus filhos vendidos
para traficantes de órgãos.
na ilustração acima,
apesar do que a princípio pode parecer, não se trata de uma juventude aguerrida
das favelas e periferias enfrentando um Caveirão
da genocida PM carioca, na noite de 20/06/2013.
e sim agentes da CIA
operando audaciosamente no meio da rua para derrubar o "nosso
governo".
um olhar menos atento levaria a pensar numa
histórica greve geral, da nascente classe operária brasileira no início do Séc.
XX, sendo o movimento fortemente marcado por uma influência anarquista.
nada disto!
não passou de um cortejo pacato, silencioso e
disciplinado de trabalhadores, com as bandeiras negras simbolizando o luto e
respeito pela morte de um poderoso industrial paulistano. mais um lamentável
exemplo da tradicional "passividade de nosso povo", incapaz de sair
às ruas para lutar por seus direitos.
aparentemente uma insurreição popular ocorrida
no início do séc. XX no Rio de Janeiro, contra a vacinação em massa de uma
população tratada como se fosse gado.
impressão equivocada!
trata-se de arruaça promovida pelos black bloc
de então, tendo como único propósito desestabilizar um governo-companheiro do
povo.
para quem observa rapidamente a foto acima,
poderia até supor tratar-se de um combativo contingente de hermanos presentes
no Ocupa Brasília em 24-MAI-2017, a fim de impedir as reformas
regressivas neoliberais do Governo usurpador brasileiro, num admirável
movimento latino-americano de solidariedade obrera.
errado!
fomos nós mesmos, brasileiros, antes do setor
majoritário da Esquerda (Lulismo) canalizar o movimento de massas para a
centralidade de uma pré campanha de uma hipotética Eleição de 2018, sem
haver qualquer programa mínimo definido e na qual um sub judice pré candidato
será a única chance de salvação do Brasil.
vídeo: It's a wrap - Putin
visits Syria, sorts shit out
ao assistir o vídeo acima é possível chegar a
uma errônea conclusão: a Síria manteve sua soberania e conservou sua unidade
territorial apenas em virtude de uma encarniçada resistência armada e do apoio
logístico e militar fornecido por Putin. e esta seria uma grande lição a ser
assimilada também por nós no Brasil.
nada disto!
a vitória sobre o terrorismo patrocinado pelo Império
se deu justamente por não ter caído na armadilha de resistir. e também por sua
sábia e corajosa decisão de ter convocado enésimas coletivas de mídia para
denunciar a insuportável, infame, calamitosa intervenção dos Estados Unidos
em sua autodeterminação.
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