21 janeiro 2018

A condução de Sérgio Cabral é um ponto de não-retorno

21/01/2018


já passamos por vários pontos de não retorno. eles tem sido ultrapassados apenas para provar o quanto fundo se pode descer num poço cavado por nós mesmos.

exemplo:

após sofrer condução coercitiva, Lula concede longa entrevista coletiva, na qual promete a “volta da Jararaca” para de novo percorrer as ruas do Brasil. como sempre, rapidamente voltou a ser o velho e pacato Lulinha Paz e Amor. afinal, como afirma categoricamente num dos grampos: “Eu não quero incendiar o país. Eu sou a única pessoa que poderia incendiar este país". o Brasil acabou incendiado do mesmo jeito, com Lula chorando abraçado com Dilma.

enquanto Sérgio Cabral e Amigos dos Amigos de Lula são ultrajados, como troféus da caça à corrupção alheia promovida pela Lava Jato & Associados, uma pergunta paira incomodamente no ar: onde está Cunha?

mas não seria o caso de requisitar uma prova judicial de Cunha estar realmente na prisão? e por que não se faz isto? porque tudo não passa de uma grande farsa! e todos dela fazem parte, em maior ou menor grau.

ainda vai ser preciso bastante sofrimento até a aceitação do óbvio: não existe mais nenhuma possibilidade de reedição de algum Pacto à la Brasil. por muito tempo não haverá qualquer coisa do tipo Centro Democrático na política brasileira.

em 24-JAN-2018, próxima quarta-feira, teremos mais um  momento da repugnante repetição no Brasil da histórica maldição de farsas e tragédias entrelaçadas, girando em círculos num vazio sem redundar em nada, senão desgaste, frustração, impotência, depressão, derrotas, suicídios, torturas, mortes, genocídios.
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