Mas não como um torto arado sulcando a terra degradada, para mais uma vez apenas renovar a espoliação.
Perseguidos pela morte correndo à solta, será com a mesma faca decepadora de línguas que se inventará uma morte para dar sentido à vida.
Numa situação na qual já não conseguimos respirar, qual sopro será capaz de fazer ruir a montanha de escombros se avolumando sobre nós?
Como evocar para este sopro o espirito da Revolução, esse encantado momentaneamente esquecido e sem corpo para se manifestar?
Quais as histórias capazes de em si responderem a essas questões? Quem saberá contá-las?
continua...
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