• de um lado: a população clama por uma solução anti-sistêmica, mesmo ao
fazer escolhas equivocadas por representantes incapazes de atender sua demanda.
• do outro: ao não encaminhar qualquer projeto de coesão nacional, o setor
dominante também se pauta por fora da ordem constituída.
• no meio: a Esquerda eleitoral-institucional é a única ainda supondo haver
alguma saída por dentro da ordem.
• de um lado: Bolsonaro alegava a necessidade de "matar uns 30
mil" para mudar o Brasil, agora já são mais de 460 mil cadáveres.
• do outro: liberais, social-democratas e reformistas para justificar a não
radicalidade das lutas, sempre brandiram como argumento o temor de um banho
de sangue, agora ele já aconteceu e a radicalização não.
• em meio a isto, só resta a nosotros romper com toda e qualquer
ilusão: estamos num beco sem saída, não haverá solução sem ruptura
institucional.
Como sair do labirinto?
continua...
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