Em países periféricos a existência de burguesias nacionais é uma impossibilidade histórica, ainda mais frente a contemporânea transnacionalização econômica sob o Capital Financeiro.
O Brasil é um exemplo disto, pela atual aliança indissolúvel entre os exportadores de commodities, o sistema financeiro e as mega-corporações transnacionais.
Não há como concretamente lutar contra o Imperialismo sem confrontar as classes dominantes locais, sejam elas quais forem, pois são os sócios minoritários que materializam seus interesses em cada país.
No caso do Afeganistão, a configuração local do Imperialismo não se dá única e exclusivamente por uma ocupação militar, seja ou não dos EUA.
O determinante é como os grandes produtores de ópio, associados ao sistema financeiro e sob o véu do clero fundamentalista, estão integrados a uma rede internacional do narcotráfico, a qual é controlada pelo Imperialismo.
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