15 agosto 2021

A serpente está fumando #4


Num Brasil neo-colonial e semi-escravocrata, a Nação perde a soberania e os trabalhadores retornam ao cativeiro.

Como lutar? Qual o exemplo histórico? 

Reivindicar dentro das fazendas melhores condições de trabalho aos senhores? 

Ser coadjuvante num movimento de independência, cujo resultado é substituir uma dominação por outra?

Ou fugir para erigir quilombos, neles criando relações de autonomia? 

Mesmo sempre sujeitos aos ataques de seus ex-senhores, trata-se de condição de vida muito superior aquela das senzalas.

Qual a configuração dos quilombos contemporâneos? Quais a inúmeras experiências atuais de comunidades autônomas?

Para não serem esmagados um por vez, os quilombos precisam se articular em redes.

Também não devem se fechar sobre si mesmos, e sim se aliarem às lutas de todos os demais trabalhadores. 

Afinal, o que é a autonomia? Como caminhar para ela?

Uma das respostas possíveis: compreendida como meio e fim, a autonomia é a forma pela qual se materializa como processo a Revolução.

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