Num Brasil neo-colonial e semi-escravocrata, a Nação perde a soberania e os trabalhadores retornam ao cativeiro.
Como lutar? Qual o exemplo histórico?
Reivindicar dentro das fazendas melhores condições de trabalho aos senhores?
Ser coadjuvante num movimento de independência, cujo resultado é substituir uma dominação por outra?
Ou fugir para erigir quilombos, neles criando relações de autonomia?
Mesmo sempre sujeitos aos ataques de seus ex-senhores, trata-se de condição de vida muito superior aquela das senzalas.
Qual a configuração dos quilombos contemporâneos? Quais a inúmeras experiências atuais de comunidades autônomas?
Para não serem esmagados um por vez, os quilombos precisam se articular em redes.
Também não devem se fechar sobre si mesmos, e sim se aliarem às lutas de todos os demais trabalhadores.
Afinal, o que é a autonomia? Como caminhar para ela?
Uma das respostas possíveis: compreendida como meio e fim, a autonomia é a forma pela qual se materializa como processo a Revolução.
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