15 agosto 2021

A serpente está fumando #3


Com Boi, Bala e Bíblia unidos sob a bandeira desfraldada de mais um golpe, os Bancos acompanham a cena com certa frivolidade. 

Embora não se eximam de assinar manifestos pró Democracia, tem contabilizada a certeza de no final das contas, sejam elas quais forem, os juros continuarão a ser pagos, religiosamente.

Afinal, é para a espiral crescente dos juros não cessar de se erguer que os golpes são dados.

Ao contrário de 1964, o Golpe de 2016 não tem qualquer compromisso quanto ao desenvolvimento das forças produtivas.

Tudo se dá pelo avesso, numa destruição não criativa sem precedentes em nossa história (inclusive do Capital Variável) e da qual não restará pedra sobre pedra.

Enquanto isto, Lula crê piamente ser de novo o avatar da classe dominante, capaz de pacificar um país coberto de escombros e cadáveres. 

Crenças à parte, assim como ocorreu com 2018, 2022 tende também se tornar para sempre um ano longe demais.

segue...

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