Ao
ler este post tive uma ideia! Como não uso o Twitter, escrevi um comentário.
Assim como a economia política reina sobre os homens deixando-os livres para
cuidarem de seus interesses, e a cada negócio que fazem se tornam
menos livres, a cibernética estimula a comunicação: quanto maior for nossa
conectividade mais deixamos de interagir uns com os outros.
As Redes Sociais são um instrumento de governança, portanto de controle social.
Além disto, através delas a própria comunicação passou a ser monetizada,
agregando valor às plataformas através das quais se processa.
O Twitter constitui um "obstáculo à ruminação" das ideias, sem
dúvida! Porém, eis a questão: esse obstáculo pode ser ultrapassado?
Ou melhor: pode ser apropriado positivamente, de obstáculo a estímulo?
As mercadorias são a materialização das relações sociais, mas estas também tem
como uma de suas formas intangíveis os serviços, dos quais o Twitter é um
exemplo atual.
As relações sociais de dominação e exploração se manifestam no uso do Twitter
sob a determinação do: "zás! — não pensa mais nisso".
Contudo este obstáculo não impede a continuidade do processamento (ruminação)
da "ideia", pois abre a possibilidade, ao ser publicada numa rede
pública, de ser desenvolvida de modo coletivo e distribuído.
Como tudo o mais no Capitalismo, já há nas Redes Sociais o bug que possibilita
sua superação.
Mas não de modo determinista, depende de nossa capacidade política de
transformar a relação social em nosso favor.
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