18/07/2016
apesar de não ser exatamente um adepto da Democracia participativa, o
proto sultão Erdogan não hesitou em lançar mão de um
iPhone para convocar o poder do povo. foi com a heróica presença
da população nas ruas que o golpe na Turquia foi debelado.
no emirado do Lulismo, pela via
da conciliação permanente a serviço de uma hegemonia às avessas, pela qual o
eleito pelos trabalhadores concede em governar para os patrões, Dilma foi
incapaz de sequer denunciar o golpe na ONU, apenas mencionando de forma
“corretamente protocolar” o ”grave momento que vive o Brasil”.
mesmo a um passo do golpeachment se concretizar, ainda assim os emires
lulistas se obstinam em seu vôo cego em direção ao fundo sem luz do abismo, no
qual toda a sociedade brasileira agora se queda. na votação para a Presidência
da Câmara, numa demonstração cabal de não querer a volta
de Dilma à Presidência, o Lulismo
empenhou seu sub-reptício apoio a um parlamentar responsável pelo voto de número 247 pró impeachment.
de choque em choque de realidade, que se vayan todas as máscaras. ao
contrário do sultão turco, os emires lulistas não tem o menor pendor para a
resistência ao golpe. sua expertise são os conchavos de cúpula, os acordos de
gabinete, os pactos com a elite.
se a Turquia não é um
pais da América Latina, onde governos são depostos da noite
para o dia, já o Povo sem Medo brasileiro em nada fica a dever aos destemidos turcos
que rechaçaram o golpe.
no Brasil, foram
pessoas do povo que abraçaram uma certa idéia de nação. nossa construção nacional, ainda inacabada,
sempre foi obra de Brasileiros apaixonados pelo país. por isto, nossa
identidade nacional não resulta de raízes gloriosas, tampouco de ambições
imperiais. nossa cultura de síntese não se baseia em raça ou em religião. não
somos xenófobos, nem guardamos ressentimentos em relação ao colonizador.
frouxa é a plutocracia brasileira, eternamente sedenta de ser convidada
para a mesa de jogo dos grandes lobos globais, mas servilmente resignada ao seu
desprezível lugar como hiena periférica;
frouxa é uma liderança especializada em capitular voluntariamente, dedicada
à rendição sem luta e cujo único objetivo é salvar a própria pele, mesmo ao
custo de entregar a cabeça de todo um povo.
salve o Povo
Brasileiro! salve, salve! salve os Tamoios, os Aimorés e os Potiguares! salve
Ganga Zumba! salve Palmares! salve, salve! salve Filipe dos Santos e
Tiradentes! salve os cabanos, os malês e os balaios! salve os Alfaiates e os
Cariris! salve, salve. salve o Almirante Negro! salve o movimento
anarcosindicalista e a Coluna Prestes! salve Apolônio de Carvalho. salve Lamarca!
salve Carlos Marighella! salve, salve. salve as greves do ABCD! salve a
fundação do PT! salve as “Diretas Já”! salve, salve! salve Junho de 2013!
salve, salve. salve a resistência ao golpe do impeachment! salve o Povo sem
Medo!
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