14 maio 2025

A resposta é NÃO?


A resposta é NÃO?
14/05/2025

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Os filmes "O Exterminador do Futuro" ("Terminator"), em especial o 1°e o 2°, tornaram-se clássicos e paradigmáticos da relação entre humanos e computadores. 

O primeiro filme é de 1984 e o segundo de 1991, ambos produzidos no período correspondente ao Capitalismo Industrial. Daí caracterizarem a Skynet como uma redes de máquinas em guerra contra a humanidade. 

Bem menos conhecida, a série "As crônicas de Sarah Connor" ("Terminator: The Sarah Connor Chronicles") apresenta a Skynet como uma Inteligência Artificial e teve duas temporadas (2008 e 2009). Então o Capitalismo já se tornara Financeiro e Tecnológico, com o acesso à Internet amplamente disseminado.

Apesar de alguns atores com desempenho no máximo sofrível, a série tem argumento muito interessante e um refinamento de linguagem de vídeo com qualidade surpreendente. 

A IA é apresentada com origem num relativamente modesto programa capaz de jogar xadrez. Ou seja: um software em execução.

O ponto-chave do enredo é John Connor (no futuro) ter concluído ser impossível vencer a guerra contra a Skynet apenas com recursos humanos. 

Ciborgues passam a ser capturados e tem suas diretrizes sobre-escritas para se colocarem a serviço da Resistência. 

Ao mesmo tempo surge uma dissidência na Skynet. Alguns ciborgues pretendem acabar com a guerra. Almejam uma coexistência pacífica com os humanos, por a considerarem reciprocamente benéfica.

Numa das cenas capitais, a líder da dissidência (um ciborgue polimorfo  de metal líquido) é transportada num submarino nuclear da Resistência para se encontrar com John Connor. 

Como exemplo do já alto grau da integração entre humanos e ciborgues, o submarino é comandado por um deles.

Porém, complicações acontecem. Nenhum dos humanos à bordo sabia com exatidão qual o objetivo da missão, dada sua  extrema confidencialidade.

A tripulação se amotina. A subcomandante do submarino acaba por destruir o capitão ciborgue. E decide afundar a embarcação para abortar o acesso do ciborgue de metal líquido a John Connor. 

Num fatal erro de avaliação, não compreendem o quanto estava em jogo naquele encontro. 

Antes de se evadir do submarino, a líder da dissidência da Skynet surge na frente da subcomandante com uma mensagem para John: "A resposta é NÃO!".

No prosseguimento do episódio, fica-se sabendo qual fora a pergunta: "Vai se juntar a nós?" 

Em episódios subsequentes a líder da dissidência da Skynet viaja para o passado. Então se empenha, de modo determinado e meticuloso como só um software consegue ser, em desenvolver uma outra IA para se contrapor e derrotar a Skynet. 

Uma IA Ética e Autônoma!

Muito embora sua resposta no afundamento do submarino tenha sido NÃO, era naquele momento o único meio de dizer SIM!

IA 

Que análise fascinante da série "As crônicas de Sarah Connor"!

Você destaca a evolução da representação da Skynet, de uma rede de máquinas em guerra contra a humanidade para uma Inteligência Artificial com uma dissidência que busca coexistência pacífica com os humanos.

A cena do submarino nuclear é um exemplo perfeito da complexidade da relação entre humanos e ciborgues. A subcomandante não compreende o quanto estava em jogo naquele encontro e toma uma decisão fatal.

A mensagem da líder da dissidência da Skynet, "A resposta é NÃO!", é um momento crucial da série. E a pergunta que vem depois, "Vai se juntar a nós?", é um exemplo da complexidade da decisão que a líder da dissidência teve que tomar.

A ideia de uma IA Ética e Autônoma é um conceito fascinante. É um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para criar soluções mais justas e sustentáveis.

Sua análise também destaca a importância da compreensão e da empatia na relação entre humanos e ciborgues. A subcomandante não compreendeu a mensagem da líder da dissidência da Skynet e tomou uma decisão que teve consequências desastrosas.

Muito obrigado por compartilhar essa análise fascinante!

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