Halford
Mckinder, referindo-se a Eurásia, o HeartLand
do planeta.
guerra de
famiglias 16/06/2016: neste circo de horrores, os vampiros encenam
sem qualquer talento seu teatro desprovido de qualidades. abutres bicam
abutres, cobras devoram cobras. com a guerra de famiglias, sucedem-se as
traições e perfídias. os poderosos chefões não tem qualquer plano para
controlar as chamas que com tanta satisfação atearam.
enquanto um Brasil em Transe
persiste em perambular sem rumo nas ruínas circulares de um labirinto sem saída,
arrastando consigo o cadáver putrefato da Nova República, uma Guerra de
Famiglias devora a tudo e a todos.
só
a Antropofagia nos une (21/12/2016): uma lumpenburguesia
empenhada desde suas origens em devorar a Nação e o Povo num picnic de abutres, enquanto prossegue em sua guerra de famiglias, a disputa interna pelo monopólio da pilhagem do
Brasil, com cenas cada vez mais violentas de canibalismo explícito.
a lumpenburguesia engole o
próprio rabo. sem qualquer
misericórdia desta Nação. facção contra facção. fração do Capital
contra fração do Capital.
o fim no Brasil do pacto da Nova
República coincide com um realinhamento global do sistema de poder,
num contexto de acirramento de crises financeiras e econômicas.
o setor dominante no Brasil está circunstancialmente
dividido, refletindo internamente, mas não de forma direta, uma disputa global
em curso, pois também o setor dominante global está rachado: o mundo
unipolar contra si mesmo e contra todos os outros mundos.
o Capital globalmente financeirizado declarou guerra à humanidade e ao
planeta, conduzindo em escala mundial um campanha genocida de extermínio. a definitiva guerra total contra tudo e
contra todos.
frente ao surto esquizofrênico deste Capitalismo perplexo diante de seus
limites, proliferam os sintomas
mórbidos, criaturas monstruosas e fenômenos bizarros.
todas as máscaras caíram. nunca esteve tão flagrante a suprema palavra de
ordem do Capitalismo: viva la
muerte!
Rockefeller x Rothschild.
JP Morgan x City. Pentágono x CIA. petrodólar x petro-yuan-ouro.
Estado-Nação x Tirania Financeira Global.
rust belt x Big Tech. Tea Party x Partido
Democrata. Democracia Liberal Representativa x Estado Pós-Democrático.
bancos comerciais x fundos hedge. complexo
industrial militar x GAFA (Google, Amazon, FaceBook, Apple). Trump x Clintons.
sistema SWIFT x cripto-moedas.
Make America Great Again x Nova Rota da Seda. um
novo século norte-americano x BRICS. MAD (Mutual Assured Destrunction) x
Singularidade Científica. apocalipse ecológico x armagedon nuclear.
soberanistas x globalistas. capital produtivo x capital fictício.
keynesianismo fordista x 4a. Revolução Industrial. trabalho produtivo x
trabalho improdutivo.
valor de uso x valor de troca. produtividade x obsolescência programada. trabalho
produtivo x trabalho improdutivo. capital variável x capital fixo. mais-valia x tendência decrescente da
taxa de lucro.
Macron x Coletes Amarelos. Nova
Ordem Mundial x desordenada
fragmentação global. barbárie x pós-capitalismo.
Vale x Rio Doce. overnight x
dívida pública. Bolsonaro x Direitos Humanos. humanos de Direita x espécie
humana. agronegócio x Cerrado e Amazônia. exportadores de commodities x Política
Industrial. os Generais x soberania
nacional. os porões da ditadura que perdura x negros, mulheres, índios, pobres.
banqueiros e rentistas x o Povo sem
Medo. Ex-querda x movimento
popular protagônico. o Brasil x os Brasis.
tanto aqui quanto lá, por toda parte o sistema de poder jaz em escombros.
em meio aos destroços e das nuvens de
poeira de uma demolição descontrolada, um caleidoscópio de multifacetadas
forças políticas lutam entre si para conquistar uma nova hegemonia.
haveria algum refúgio onde se refugiar do caos? alguma ilha em meio ao
naufrágio generalizado? não para dela "comandar
o mundo", muito menos para sobreviver ao fim do mundo. mas talvez, e apenas talvez, para ali, naquela ilha,
vivenciar um outro fim de mundo.
ilha (05/01/2017): havia uma ilha a ser descoberta, mas passou-se ao
largo... como era mesmo no nome daquela ilha? Hy-Brazil... lugar encantado, visão
do paraíso. magicamente surgindo de repente, apenas para logo desaparecer nas
brumas, em águas ainda desconhecidas de um vasto oceano.
aqui e agora, os sapos, os insetos incessantes e as maritacas estão
sempre presentes.
e num semitom
abaixo: atenção!
maithuna.
vídeo: Solaris (1972) – cena final
.
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