13 abril 2021

A Esquerda e o genocídio

A Esquerda eleitoral-institucional e o genocídio

Sendo a proposta do setor dominante no Brasil para a pandemia a materialização do genocídio em curso, qual a contra-proposta da Esquerda eleitoral-institucional?
Enquanto as mortes batem seguidos recordes, seu imutável horizonte permanece fixo nas Eleições de 2022.
Assim como 2018, 2022 está condenado a ser um ano longe demais.

Centenas se aglomeram no Centro do Rio de Janeiro em busca de uma quentinha.
Nas periferias
o número de pessoas disputando o lixo está cada vez maior, chega a ter rodízio de catadores que disputam os materiais recicláveis dia e noite. São homens, mulheres e crianças!

Frente a esse imediato desespero, qual a relevância de uma campanha eleitoral para 2022?
A base do diálogo com uma população das favelas e periferias, acossada pela COVID e o ultraliberalismo, não pode ser outra senão a sobrevivência imediata.

Onde estão os sopões de rua? O mutirão para entrega de cestas básicas? As caravanas nas áreas abandonadas fornecendo ítens básicos de higiene e proteção (como máscaras PFF2)?

Os tempos mudaram. E mudaram radicalmente. Quase todas as pessoas de Esquerda não acompanharam essa mudança.
Pior, estão afundadas no negacionismo.

A Esquerda revolucionária e o genocídio

Além de atuar no desespero imediato, fornecendo condições básicas de sobrevivência à população das favelas e periferias, a única contra-proposta ao genocídio em curso só pode ser: abandonem as grandes cidades, marchem para a terra em direção aos quilombos!

Mas como viabilizar esse êxodo de modo coletivo e organizado?

Na região sudoeste da Bahia está o caso concreto. Assentamentos da Brigada Ojeffersson do MST estão abertos para acolhimento.
E nisto importa mais a grandeza da atitude do que a dimensão do resultado.
Este é o exemplo a ser divulgado e adotado, aqui e agora e não em 2022.

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